sexta-feira, 11 de junho de 2010

Exortação à paz (Autoria não divulgada)

Duas torres gêmeas desabam. Com elas, desabam ilusões da invulnerabilidade. O centro do poder financeiro, perplexo, assiste ao desmoronar dos sonhos de perpetuação da hegemonia. De outra parte, terroristas em desatino acreditam na vitória.
Violência seja econômica, política ou social, conduz, inevitavelmente ao caos generalizado, reduzindo o ser humano a mera coisa descartável, como se Deus houvesse negado aos homens sentimentos nobres, destinados à sustentação da civilização planetária.
Nos recentes episódios, desaparecem dois símbolos do poder e se evidenciam duas novas vertentes: de um lado, a hegemonia geradora de ódio, e, de outro, o fanatismo levado às raias da loucura, ferindo, frontalmente, as leis supremas com suicídios coletivos e vidas brutalmente interrompidas. Em tais acontecimentos, não há vitória, assim como não haverá ganhadores em retaliações indiscriminadas.
Real mudança social não provém de mentes armadas, mas, ao contrário de espíritos desarmados. Nasce do âmago de cada ser, passam pela família, transitam por grupos determinados, atingem nações, para, finalmente, englobar a humanidade inteira. Esta não é uma visão romântica ou utópica, mas de ótica consentânea com a vontade da criação. Por isso, possível ainda que em longo prazo.
Os jovens, que assistem hoje a facções em luta, devem unir-se em pensamentos e ações aos adultos dotados de equilíbrio, para que, amanhã, não sejamos espectadores do caos.
Finalmente, voltemos os nossos olhos para o alto, sintamos a presença de Deus e, numa exortação íntima e vibrante, peçamos paz na terra.